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Homem das bolas gigantes penduradas no saco escrotal.

 Vídeo intrigante de um homem com as “bolas” saco escrotal absurdamente grande. 
É engraçado e triste ao mesmo tempo, na verdade mais triste que engraçado.

Se a doença deste rapaz se formasse em outra parte do corpo(???), muita gente não reclamaria, muito pelo contrario, elogiaria. (rsrsrs)
  Segundo estudiosos as bolas do saco deste cidadão e do tamanho normal, ele provavelmente tem elefantíase no saco escrotal.
Na África, na Ásia, e nas Américas Central e do Sul, onde casos de elefantíase ocorrem com maior frequência, a ocorrência é atribuída a uma infecção por parasita transmitido por um
mosquito.
Alguma anomalia fez com que o homem ficasse com o órgão desse tamanho.
Eu pensei em muitas coisas para escrever aqui, mas sinceramente não consigo pensar em algo.
A elefantíase é uma doença crônica causada por bacilos parasita que penetram nos vasos linfáticos, bloqueando-os. À medida que a doença evolui, os tecidos do membro afetado dilatam-causando a atrofia, da pele que o reveste tornado-se espessa e áspera. Nas pernas, por exemplo, podem chegar a parecer patas de elefante, donde provém a denominação da doença. Os principais sintomas são: dores sem causa aparente no membro afetado, inchaço na virilha, calafrios, febre, manchas vermelhas na perna e no escroto, aumento de volume do membro afetado e alterações na coloração da urina, que às vezes apresenta se leitosa e outras vezes são acompanhadas de sangue. A doença se desenvolve muito lentamente durante anos a fio, o que dificulta sua identificação.

Elefantíase: É a doença causada pelos parasitas nemátodes Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros.
As formas adultas são vermes nemátodes de secção circular e com tubo digestivo completo. As fêmeas (alguns centímetros) são maiores que os machos e a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias. Estas são pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros.
Ciclo de vida.
As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos e da mosca Chrysomya conhecida como Mosca Varejeira. Da corrente sanguínea elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial, começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos. O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para a cabeça do mosquito.

Progressão e sintomas
O período de incubação pode ser de um mês ou vários meses. A maioria dos casos é assintomática, contudo existe produção de microfilárias e o indivíduo dissemina a infecção através dos mosquitos que o picam.
Os episódios de transmissão de microfilárias (geralmente a noite, a depender da espécie do vetor) pelos vasos sanguíneos podem levar a reações do sistema imunitário, como prurido, febre, mal estar, tosse, asma, fatiga, exantemas, adenopatias (inchaço dos gânglios linfáticos) e com inchaços nos membros, escroto ou mamas. Por vezes causa inflamação dos testículos (orquite).
A longo prazo, a presença de vários pares de adultos nos vasos linfáticos, com fibrosação e obstrução dos vasos (formando nódulos palpáveis) pode levar a acumulações de linfa a montante das obstruções, com dilatação de vasos linfáticos alternativos e espessamento da pele.
Esta condição, dez a quinze anos depois, manifesta-se como aumento de volume grotesco das regiões afetadas, principalmente pernas e escroto, devido a retenção de linfa. Os vasos linfáticos alargados pela linfa retida, por vezes arrebentam, complicando a drenagem da linfa ainda mais. Por vezes as pernas tornam-se grossas, dando um aspecto semelhante a patas de elefante, descrito como elefantíase
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é pela observação microscópica de microfilárias em amostras de sangue. Caso a espécie apresente periodicidade noturna, é necessário recolher sangue de noite, de outro modo não serão encontradas. A ecografia permite detectar as formas adultas. A serologia por ELISA também é útil.
São usados antiparasíticos como mebendazole. É importante tratar as infecções secundárias.

Prevenção
Há um programa da OMS que procura eliminar a doença com fármacos administrados como prevenção e inseticidas. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de insetos e dormir protegido com redes. 

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