Ontem dia 29 Julho a novela insensato coração da Rede Globo, em dado momento fez uma crítica severa as Guardas Municipais e as Policiais Militares.Uma personagem da novela conhecida por Paula, filha do
poderoso banqueiro Horácio Cortez, durante um mandado de busca e apreensão em sua residência, desacatou um delegado
da Polícia Federal, que cumpria a esse tal mandado. na hora da confusão a mesma disse para o delegado da Polícia Federal o seguinte: porque vocês não vão prender “mendigos” na rua... em vez de me importuná em minha casa.
O que surpreendeu a este blogueiro, foi a resposta do delegado da novela, que disse que “não era guarda municipal ou policial militar” para fazer este tipo de coisa.
O fragmento desta cena novelesca nos permite diagnosticar uma visão que uma parte da sociedade possui com relação as polícias brasileiras.
De fato, as polícias militares e guardas municipais costumam lidar com a parte menos favorecida da sociedade, os descamisados, “mendigos”, como disse a personagem. As instituições policiais fardadas enfrentam o crime das ruas, o tráfico de drogas das periferias, as desordens e conflitos cotidianos.
Muitas vezes, os próprios policiais tornam este tipo de trabalho um fetiche particular, deixando inclusive de lembrar que o crime, qualquer que seja ele, também pode ser cometido pelos abastados. E que a probidade existe em larga escala entre os pobres. Acabamos contribuindo para a classificação de “polícia dos pobres”, e precisamos refletir até que ponto não somos, de fato.
A Polícia Federal e as polícias civis são melhores remuneradas que as PM’s e que as guardas municipais em praticamente todo o Brasil. Principalmente pela proibição de reivindicação, e pelo efetivo maior das militares e das guardas, a idéia de elite policial acaba se confundindo com a idéia de elite financeira. Isto se dá também na esfera tenebrosa da corrupção, onde o policial civil ou federal corrupto tem a oportunidade de achacar criminosos participantes de grandes quadrilhas, enquanto o policial militar corrupto tenta se favorecer circunstancialmente, dum motorista sem habilitação, por exemplo.
É mais ou menos daí que surge a diferenciação entre a polícia dos pobres e a polícia dos ricos, a polícia de farda e a polícia de paletó e gravata. Daí vem o interesse das pessoas perguntarem se a polícia civil ou federal tem mais “moral” que a polícia militar e que as guardas. Lendo “moral” como privilégios, tal como salários dignos e direito a se manifestar, diria que sim, mas se “moral” estiver no sentido ético, diria que lá e cá temos nossos percalços.
4 comentários:
Estou passada com a falta de respeito do autor da novela para com toda a Polícia Militar Brasileira e Guardas Municipais, composta por homens e mulheres dignas e honradas que amam servir a comunidade e defender a população brasileira, porque a rrede Globo deixou passar uma forma tão indigna de manifestação pessoal do autor para com muitos brasileros que servem e amam e a Patria.
Isso é um absurdo, não queremos ser considerados a ralé...
somos pessoas dignas e competentes... eu sirvo a PM com muito orgulho e sou feliz no que eu faço.
Fiz o juramento e vou ser fiel até o fim
Que brincadeira de mal gosto.
Este autor realmente não sabe o que diz.
Isso é Brasil infelizmente só vence quem ganha mais!
DEIXEM DE HIPOCRISIA , AQUILO É ARTE IMITANDO A VIDA E A MAIORIA DESSES SACANAS FAZEM ISSO MESMO E AGORA SE SENTEM OFENDIDINHOS , VÃO PROCURAR FAZER OS VOSSOS TRABALHO DE MANEIRAS CORRETA PARA DEPOPIS TEREM O DIREITO DE RECLAMAR DE ALGUMA COISA...
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