
Com autorização da Justiça, os
investigadores da Operação Citrus interceptaram e gravaram o telefonema
realizado no dia 1º de outubro de 2016, um sábado, véspera do primeiro
turno das eleições. Segundo o relatório do MP sobre as escutas, nessa
conversa Kácio disse a Jamil que a campanha de Juarez teria sessenta mil
reais para fazer boca de urna.
No Verdade Bem Dita, Juarez repudiou a
informação de Kácio e lembrou que fez campanha contra o grupo político
ao qual Jamil pertence. “Não tenho nada a ver com esse grupo e com essas
pessoas. Fiz uma campanha humilde, honesta. Os meus santinhos, no
último dia, foram feitos com xerox por falta de recursos. A população de
Ilhéus me conhece. Sabe da minha honra e do meu trabalho. Eu acredito
que a justiça vai ser feita”, afirmou o edil.
O assessor de imprensa da Câmara de
Vereadores, Jamesson Araújo, também participou do programa. Para início
de conversa, explicou, “não existe nenhuma interceptação telefônica com o
nome de Juarez. Existe uma citação do nome dele por terceiro”. Segundo
ele, ao lidar com acusações, o profissional da imprensa deve redobrar a
atenção para o conteúdo que veicula. “A gente tem que ter cuidado quando
divulga certas notícias”.
Segundo o assessor, ao citar as
campanhas de outros vereadores para Jamil, inclusive da oposição (como
Juarez), Kácio deu “um jeito de aumentar o recurso na mão dele. Como? A
campanha tá por baixo, ele quer aumentar a capacidade da campanha dele e
então cita a oposição: ‘A oposição está com mais dinheiro’”.
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