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SUCUUBA, PLANTA AMAZÔNICA NA CURA DO CÂNCER

Motivado pelo interesse crescente (observado principalmente em fóruns, na internet) pela obtenção de informações sobre uma planta aqui da Amazônia, a Sucuuba, empregada localmente há tempos no tratamento do câncer e de outras doenças, fiz uma pesquisa sobre as escassas fontes primárias e secundárias de informação às quais tive acesso e publiquei em 22 de janeiro de 2010 o artigo intitulado Sucuuba contra o câncer, que rapidamente se transformou no post mais lido do blog, com 1.121 visitas até o dia de hoje, segundo as estatísticas do Blogger. Desde então tenho recebido muitos pedidos de informação de sobre como obter os produtos dessa planta.

Meu querido e saudoso pai, que sempre teve um viés ligeiramente hipocondríaco e um razoável conhecimento das coisas da Amazônia, fruto de sua longa vivência na região, depositava a maior fé na fitoterapia e mantinha sempre em casa, na geladeira, algum tipo de chá feito com alguma erva, folha, raiz ou casca de alguma espécie vegetal que consumia com regularidade. Ele falava com muito entusiasmo das propriedades medicinais dessa planta.

Eu sempre acreditei, com base no princípio da polaridade, dos opostos, e no princípio de causa e efeito - que a cultura védica chama de Lei de Kharma -, que a Mãe Terra, com a sua mineralogia, e com toda a sua biodiversidade - que a ciência materialista após séculos de estudos sistemáticos não chegou sequer a vislumbrar as potencialidades e as infinitas possibilidades de combinação - encerra em si mesma as soluções, os remédios, os antídotos para todos os males que afetam a nossa saúde, quer sejam no plano psíquico, quer sejam no material. E tudo se resume a uma questão de merecimento, de esforço coletivo e honesto da humanidade que seja conseqüência de uma conjugação de princípios morais, éticos, filosóficos e humanistas antepostos às motivações meramente mercantilistas para atender a ganância de alguns.  

Aqui, como procuramos deixar claro desde o início aí no sidebar (“Por favor, leia”) não recomendo - nem poderia e não é minha intenção – nenhum tipo de droga ou tratamento. Meu objetivo, além de dar o testemunho da minha experiência pessoal na luta contra o câncer, sempre foi informar, proporcionar a comodidade ao leitor de dispor em um só local de um panorama o mais atualizado possível sobre tudo o que acontece de novo no campo da pesquisa oncológica, das novas terapias, recorrendo sempre que possível a fontes primárias.


As plantas medicinais são usadas há milênios e este uso é muitas vezes indiscriminado e pouco criterioso. As pesquisas científicas têm revelado que determinadas espécies contêm substâncias potencialmente perigosas, agressivas e, por esta razão devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. De outro lado, o câncer se revelou uma doença individualizada, com uma assinatura genética que varia de pessoa para pessoa e de um tipo de câncer para outro, o que tem feito com que determinada droga seja efetiva em alguns casos e em outros, não.


No caso da sucuuba, apesar dos inúmeros relatos e testemunhos favoráveis ao seu uso, não existe, até o momento, estudo laboratorial ou clínico que comprovem cientificamente sua eficácia, dosagem e segurança toxicológica, muito menos aprovação de seu uso pela ANVISA, órgão oficial de controle. Além disso as folhas, o córtex (casca), o caule e o látex (leite) de sucuuba são produtos naturais, extraídos pelo caboclo na floresta, embalados e transportados para o comércio sob condições de conservação e cuidados de higiene que não podemos determinar. Isso, sem falar das adulterações que pessoas inescrupulosas são capazes de fazer para aumentar o volume e o lucro. O látex que escorre logo após o corte do caule é de um branco imaculado e deve ser mantido sob refrigeração, caso contrário deteriora rapidamente. Aquele que encontramos à venda nas pequenas bancas dos mercados de artigos regionais, mesmo mantidos sob refrigeração, geralmente apresenta uma cor levemente rosada, indicando já alguma alteração.

Por via das dúvidas e por minha conta e risco passei a tomar o látex dessa planta desde o terceiro ciclo da minha quimioterapia, na proporção de três partes para uma parte de mel de abelhas (prá melhorar o sabor desagradável), inicialmente um cálice em jejum e depois três colheres das de sopa, três vezes ao dia.  Faz alguns meses que não tomo porque o único lugar em que confiava para comprar, aqui em Manaus, imaginem, não tem recebido o produto. Passei a tomar também cápsulas de um concentrado puro de Chlorella, uma alga monocelular que Sandrinha descolou pra mim numa pesquisa. Mas nunca sequer pensei em abandonar o tratamento convencional.


Bem, tentando de alguma forma atender às solicitações que mencionei no início do post, e feitas as ressalvas acima, estou colocando abaixo, para quem quiser arriscar, dois links de sites que estão anunciando produtos de Sucuuba, que encontrei na net Devo dizer que nunca adquiri estes produtos destas pessoas, e nem sequer as conheço. Boa sorte

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