Mulher girafa de Portugal.

Não é montagem! Essa moça de Portugal tem o pescoço naturalmente comprido.
Diferente das mulheres da Tailândia que colocam anéis no pescoço a fim de alongá-lo.
O pescoço humano mais comprido de que se tem notícia tinha 40 cm. Ele chegou a esse tamanho
pela colocação de vários anéis de cobre, um hábito das mulheres da tribo Padaung, ou Kareni, de Mianmar (antiga Birmânia), que consideram o pescoço
comprido um sinal de beleza. No final, o

pescoço dessas mulheres pode ficar tão

longo e frágil que não consegue mais

sustentar a cabeça delas sem a presença dos anéis. Em algumas tribos as adúlteras são punidas com a remoção dos anéis.

A cultura  do povo da Tailândia quanto maior o pescoço mais bonita ela é! 

 Na parte mais baixa das montanhas da Tailândia vivem os karen. Nessa comunidade há seis ramos, entre eles os padong, conhecidos como a tribo das mulheres-girafas, porque tem o pescoço envolto em até

vinte e cinco argolas de metal. Somadas aos braceletes e arcos das pernas, as argolas têm mais de vinte quilos. No pescoço, atingem cerca de trinta centímetros de altura. Todavia não é o pescoço que fica alongado, são os ossos do tronco que sofrem um achatamento.

Esse hábito data de muitos anos atrás, quando eram utilizados como proteção contra os tigres, que costumavam atacá-las nos campos, pulando sobre seu pescoço. Atualmente os tigres são raros, mas o costume permanece, tornando-se um símbolo de beleza. 
As meninas sonham com o dia de colocar suas argolas. A primeira é posta aos 5 anos de idade numa cerimonia que se transforma em festa. 

As outras são colocadas conforme a criança vai crescendo, até atingir o número de vinte e cinco, por volta dos 25 anos de idade. Os aros não são tirados para nada, nem mesmo para dormir, aliás as mulheres têm de dormir com travesseiros 

 As mulheres-girafas têm pescoço longo, mas são pequenas e delicadas, o que torna mais difícil entender como elas conseguem aguentar o peso de tantas argolas, que chegam a totalizar 12 quilos na fase adulta.

Com o andar miúdo das gueixas, as Karen-Padong não tiram o colar para nada. Tomam banho, dormem, têm relações sexuais, trabalham, amamentam, andam de bicicleta. Sempre com o pescoço enfeitado com as argolas de cobre, que começam a colocar aos cinco anos.

Por causa das argolas, as mulheres-girafas têm o rosto pequeno, como que "prensado", os ombros caídos e, inevitavelmente, terão dores na coluna ao longo da vida. Mas parecem felizes assim mesmo e acostumadas com as centenas de turistas curiosíssimos que as visitam diariamente.
"Acho interessante o fato de acharmos estranho a cultura alheia. Pra nós é feio isso de anéis no pescoço... mas pra eles talvez seja feio anéis nos dedos! Vai entender né?!"